Já fazem algumas décadas que o movimento Pentecostal tem crescido e ganhado uma boa parcela da população brasileira para seus apriscos. Com o surgimento de novas denominações neopentecostais, há de se notar ainda que o volume de evangélicos no Brasil apresentou um aumento significativo, o que nos leva a refletir sobre o que tem sido pregado nos púlpitos que ganham tantos fiéis em nossos dias.
Uma das doutrinas mais enfatizadas diz respeito aos dons espetaculares do Espírito, o quais são a profecia, o dom de línguas e o dom de curas. Não é difícil de ligar a TV e ver pessoas sendo curadas e profecias sendo cumpridas em pregações com mais de dez mil fiéis, que vão em busca de alimento e de uma palavra que dê sentido e ânimo à vida deles.
Apesar do coração sincero, e de não podermos negar que Deus pode agir (e o tem feito) no meio pentecostal, precisamos, como pessoas dotadas de razão e da Palavra, analisar as doutrinas que têm fundamentado esse movimento, e levado muitas pessoas à Jesus, mas também levado muitos ao total desespero e desilusão com Deus, a igreja e com as pessoas que ali se encontram.
Nessa aula tratamos do tema 'Plenitude do Espírito e o Dom de Línguas', na tentativa de desfazer equívocos em relação ao recebimento de línguas como sinal de segunda benção por parte do cristão. Também são julgadas as manifestações de línguas seguindo as doutrinas paulinas de I Co 12-14. Espero que seja de proveito aos que se interessem pelo assunto, e me coloco à disposição para eventuais dúvidas. Aconselho o vídeo aqui colocado, como forma de salientar a visão reformada desse dom.
Alguns livros que podem ajudar no entendimento aqui exposto são A Verdadeira Obra do Espírito, de Jonathan Edwards, O que estão fazendo com a igreja?, de Augustus Nicodemus, este texto do pastor José Ribamar, e a Carta Pastoral da IPB sobre o assunto, e no qual as aulas foram baseadas.