terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Paris

Em Paris me perdi
me achei, entendi
Dalí, Fitzgerald, Picasso
Ao lado dos amantes e amores sem nexo
Sentado na escada, ao fim de uma noite pedante
Em meio a suas obras e imerso em suas luzes
Onde o passado se torna presente
E onde o peito ardente toma o fôlego
Nas cores de um dia nublado
Andando em meio ao imortal
Percebi que não são as letras nem as formas
No apagar das luzes
Alguém que não se importe em molhar com a chuva
E dizer rimas inexatas, em um mundo encantado
Onde o real é mágico, e onde a magia é realidade

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